quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Carta aberta ao prefeito da Escada.


Carta ao senhor prefeito da Escada, Jandelson.

O movimento das famílias sem teto vem através deste apresentar ao senhor prefeito da Escada uma denuncia de abandono e desrespeito para com a sua população. Quando o MFST levantou seu cadastramento que ao longo do ultimo mês de Setembro foi realizado, contabilizamos mais de três mil famílias, que aderiram ao movimento. São cidadãos que em muitos casos viveram todas suas vidas nesta cidade, mas em casas de usineiros, ou de aluguel e hoje cansados pela idade não tem direito de descansar numa morada, que possam dizer serem suas.
Nós do MFST, cremos piamente, que o senhor prefeito Jandelson, não está feliz com a situação de sua população, inda mais em saber que esses três mil inscritos no movimento não representam a totalidade daqueles que não tem moradia em sua cidade, vemos um déficit bem mais grave e que ao longo de vinte anos reduziu em apenas um por cento.
Em vinte anos muitos foram os gestores dessa cidade, e os problemas habitacionais se agravaram ao longo do tempo, mas contamos com sua sensibilidade a essa questão para resolvermos o problema da moradia em escada.

Devo salientar, que baseado na lei qualquer município com mais de 20 mil habitantes e tendo construído seu plano diretor tem por obrigação destinar 5% da sua receita anual para o fundo municipal de habitação de interesse social, para que esses recusos sejam utilizados na compra de terras e construção de moradias populares. 
O governo Federal vem fazendo seu papel em querer pagar sua dívida habitacional, porém se faz necessário que os municípios também queiram, não é justo que no PAC1 do presidente Lula tenha destinado recursos para 45mil habitações em Pernambuco e Escada não tenha construído nenhuma e agora com o PAC2 da Presidenta Dilma, 2 milhões de moradias são anunciadas, para Pernambuco serão 100 mil e não é justo que Escada não tenha nenhuma dessas moradias.
Bem sabemos que não é mais possível construir moradias em sua gestão pela questão do tempo que lhe resta, mas acreditamos em seu compromisso com os escadenses e que podemos encaminhar os processos para a desapropriação da terra suficiente para construirmos as casas que a população carente tanto precisa.


Arão Bezerra
Coordenador Estadual do MFST

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Contra quem lutar?


Um movimento social nasce da necessidade em comum de determinada faixa da população, tratasse da mais pura maneira de um indivíduo exercer sua liberdade garantida pela democracia.

Porém, além do ponto de vista já apresentado, um movimento social sofre com visões deturpadas. Do lado daqueles, que precisam lutar por uma causa existe um receio de que movimento é marmelada.  Nas mãos da imprensa são arruaceiros e para os gestores os movimentos são inimigos.

O MFST pensa de maneira diferente. Não podemos desistir de nossos irmãos, que não tem acesso a informação e que não tiverem direito a educação, pois sabemos que, quando o ser humano tem acesso ao conhecimento ele dá o primeiro passo para sua liberdade de pode escolher e acreditar nas suas escolhas.

A imprensa que embora tenha alguns de seus meios comprometidos com aqueles que travam o avanço social da nação dá sinais de que será um fator decisivo na construção de um novo país, graças a sua credibilidade e a uma parcela de profissionais e empreendedores da área que anseiam por uma sociedade mais justa.
Os governos, que tanto nos odeiam ou temem, precisam entender que nossa proposta é a busca por soluções em parceria.
Entendam todos, o MFST, não luta contra ninguém, nossa proposta é lutar ao lado, com uma parte da população menos favorecida, com uma imprensa que seja comprometida com a verdade dos fatos que nos mobilizam e com os gestores que queiram suas cidades mais justas e felizes.
Nesta quinta feira dia 13 de outubro as 7horas da manhã o movimento das famílias sem teto estará realizando uma passeata na cidade da Escada, convidamos o prefeito Jandelson com sua equipe, e aos veículos de comunicação, para juntos discutirmos as melhores soluções em moradia para aquela cidade. É assim que buscamos soluções, com parcerias e tenho certeza, que contando com o acesso a informação, todas as ameaças que recebemos serão convertidas em apoio.  


Arão Bezerra da Silva.
coordenador estadual.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

No Brasil é assim:


Milhares de pessoas em Belém celebram nossa Senhora, milhões de Gays e simpatizantes vão às ruas no Rio de Janeiro, outros milhões de evangélicos lotam as ruas proclamando sua fé, mas quando se trata de uma passeata contra a corrupção, ou de atos de movimentos sociais sérios como o MFST, que buscam o resgate da dignidade do cidadão fortalecendo assim a sociedade se deparam com uma grande barreira, a perca de identidade, pois somos filhos de uma nação injusta, que a cerca de cinqüenta anos atrás ainda nos colonizavam a filhos de outra pátria.
Nós negros, que somos a maioria, filhos e construtores dessa nação soberana ainda vivemos a esperança de vermos a partilha de nossa terra, enquanto isso vivemos nos morros, alagados e encostas, nas favelas e palafitas no total desprezo sem qualquer respeito daqueles que nunca souberam o que é estar escravo, pois nasceram em berços de opressores e até hoje se apropriam das nossas riquezas.
A perda da identidade é tão brutal que leva a perda de endereços, a maioria dos nossos jovens não se permite postar fotos em suas redes sociais de onde moram, geralmente suas fotos são em praças, shoppings ou beira mar.
Uma história de escravidão, que destruiu nossos sobrenomes, uma mídia burguesa, que afasta nossos jovens de sua realidade oferecendo mundos de fantasias contribui para o agravamento desse quadro.
Tenho a Certeza de que a luta do MFST, não é apenas por moradia, mas é antes de tudo um resgate da nossa identidade, nas cidades onde temos cadastrados centenas e milhares de pessoas ainda vemos muitos de nossos irmãos, que se envergonham de sua situação de sem teto, eles não conseguem entender que são vítimas de um poder simbólico malditas.
É legítimo lutarmos por uma sociedade fraterna e justa, onde todos possamos exercer nossa fé, onde cada um tenha a liberdade de escolher com direito ao respeito sua opção sexual, e mais, que cada um de nós brasileiros possamos ter o que nos garante a constituição brasileira no artigo sexto, nossa moradia.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Reunião do MFST em Ipojuca, elege coordenadores locais

O movimento das famílias sem teto, buscando cada vez mais seu fortalecimento, elege em Nossa Senhora do Ò, Ipojuca, coordenadores locais que, iram facilitar o acesso as informações entre os membros cadastrados e os coordenadores estaduais.
É imprescindível, que tenhamos cada vez mais força, a situação das famílias em Ipojuca e insustentável.
A câmara de vereadores não nos representa, aponto de Arão colocar que nunca viu um parlamento municipal tão omisso, se esconde do povo.
Basta de tanta omissão com o sofrimento do povo Ipojucano, vamos cada vez mais fortes agir e exigir a moradia que a constituição e a lei orgânica municipal nos garante.
A todos vocês amigos e novos coordenadores sejam bem vindos.

Lula recebe coordenadores do MFST.


O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, senhor Lula Cabral, recebe representantes do Movimento das famílias sem teto (MFST), na ocasião o coordenador estadual do movimento, Arão Bezerra apresentou a demanda municipal e alertou ao gestor sobre a dura e urgente situação das famílias presas ao aluguel.
Sensibilizado Lula Cabral manifestou apoio ao movimento, e se dispôs a estudar uma área que possa comportar essa demanda desde que, também o movimento conte com o comprometimento do governo estadual.
Ao final da reunião Arão avaliou como positiva e que os resultados da parceria de um movimento social com a gestão pública produz resultados satisfatórios a toda sociedade.  
O movimento das famílias sem teto continuará cadastrando, nosso objetivo é levantar uma demanda cada vez mais próxima da realidade do Cabo, e todos aqueles, que quiserem fortalecer o MFST, nessa luta serão bem vindos.

Mais de 2000 pessoas ouviram o líder do MFST, Arão Bezerra.

ARÃO, FALA PARA MAIS DE 2000 PESSOAS.

Milhares de pessoas lotaram a casa de shows, Alfredão clube, no município da Escada. Eles ouviram atentamente ao que disse o coordenador estadual do Movimento das famílias sem teto (MFST).
O movimento chega na cidade de Escada com toda força, para iniciar a discussão por moradia popular com grande déficit naquela cidade.
O movimento convida para o cadastramento pessoas, que moram de favor, pagam aluguel ou em áreas de risco," O progresso, que Suape trás na verdade gera muitos outros problemas, que não podem nem devem ser ignorados, as famílias que pagam aluguel, mesmo empregadas suas rendas não dão conta dos preços cada vez mais altos e exploratórios, cidades como Cabo e Ipojuca expulsam seus filhos, e já percebemos os mesmos efeitos começando em Escada" afirmou Arão Bezerra.